Pois é, até os bebês fazem greve... greve de amamentação! Será que com isso eles querem reivindicar alguma coisa!
Nunca tinha ouvido falar nisso, até que uma amiga minha me ligou preocupada com o assunto, dizendo que a filha dela de 9 meses, aproximadamente, estava fazendo greve. Me disse que a bebê não queria mais o peito, e que ao consultar o pediatra este diagnosticou como greve de amamentação.
Na minha opinião, quando o bebê não quer mais mamar no peito é porque chegou a hora do desmame e este bebê está na verdade querendo comer uma bela papinha salgada! Pelo menos, no meu caso, minha primeira filha Giovanna parou de mamar por conta própria com 9 meses e eu não me preocupei.
Mas, como minha amiga falou disto com muita importância e preocupação, resolvi, por sugestão dela mesma fazer um post com este tema. Começamos a consultar sites que falavam sobre o assunto e eis que encontramos muitas coisas a respeito e selecionei para colocar aqui a matéria de um site que confio:
Fonte Baby Center Brasil
Um bebê que recusa o aleitamento materno e não está ainda em processo de desmame passa por uma espécie de "greve". É a maneira dele de comunicar a você que algo está errado. Se isso acontecer, você terá que fazer um pouco de trabalho de detetive para apurar as causas.
É fácil acreditar que um bebê que não quer mais mamar no peito está se desmamando por conta própria. Mas a verdade é que é improvável que uma criança com menos de 1 ano de idade que vinha sugando no seio sem problemas esteja pronta para deixar o hábito de vez.
É fácil acreditar que um bebê que não quer mais mamar no peito está se desmamando por conta própria. Mas a verdade é que é improvável que uma criança com menos de 1 ano de idade que vinha sugando no seio sem problemas esteja pronta para deixar o hábito de vez.
Alguns dos motivos mais comuns são: a pega não está correta, nascimento dos dentinhos, resfriado com congestão nasal, sapinho, reação à um grito de dor da mãe durante a mamada, otite, distração com barulhos, interrupções, muita demora para dar de mamar após o bebê chorar de fome, separação longa demais da mãe e stress por mudança na rotina da criança e da família entre outras causas menos comuns.
Se a criança estava mamando sem maiores complicações e, de repente, pára, a mãe pode até chegar a (irracionalmente) achar que o filho não gosta mais dela.
Embora seja uma experiência preocupante e frustrante, a recusa ao aleitamento materno geralmente tem como ser resolvida com muita paciência e apoio.
Não deixe de tentar amamentar, mas passe também a tirar o leite manualmente ou com a ajuda de uma bombinha em intervalos regulares (seguindo a rotina de amamentação do bebê). Isso auxiliará na prevenção do ingurgitamento dos seios ou da mastite.
Além disso, por pior que seja, pelo menos o bebê continuará a se beneficiar das propriedades incomparáveis do leite materno.
Confira algumas outras sugestões de como lidar com a situação:
Embora seja uma experiência preocupante e frustrante, a recusa ao aleitamento materno geralmente tem como ser resolvida com muita paciência e apoio.
Não deixe de tentar amamentar, mas passe também a tirar o leite manualmente ou com a ajuda de uma bombinha em intervalos regulares (seguindo a rotina de amamentação do bebê). Isso auxiliará na prevenção do ingurgitamento dos seios ou da mastite.
Além disso, por pior que seja, pelo menos o bebê continuará a se beneficiar das propriedades incomparáveis do leite materno.
Confira algumas outras sugestões de como lidar com a situação:
- Tente oferecer o peito quando o bebê estiver dormindo ou adormecendo. Muitas crianças que recusam a amamentação quando acordadas mamam sem problemas se estiverem dormindo.
- Vá ao pediatra para que ele possa descartar qualquer outra causa médica.
- Experimente mudar de posição para amamentar.
- Movimente-se ao amamentar. Alguns bebês gostam mais de se alimentar com algum balanço (leve) do que completamente parados.
- Encontre um lugar tranquilo para dar de mamar. É comum que bebês de 6 a 9 meses não queiram mamar porque estão distraídos demais com as novidades ao redor e prefiram fazer só um "lanchinho" nos seus seios. Tente um local com pouca luminosidade, sem barulhos e longe da televisão ou do rádio.
- Cultive o contato físico com o bebê (tente amamentar sem a blusa, por exemplo). Carregue o bebê dentro de uma faixa de pano (sling) no seu colo ou no canguru, para que ele possa estar bem pertinho de você entre as mamadas.
No caso da minha amiga, acredita-se que foi o stress e a mudança da rotina da criança devido à uma viagem longa (moram na Alemanha e vieram passar uns 40 dias com a família no Brasil) que causou a greve.
Para saber se é greve ou simplesmente um desmame natural da criança, acredito que devemos levar em consideração o histórico da criança em relação às mamadas (se era uma criança que mamava bem, porque parou de uma hora para outra), devemos observar a rotina não só da criança, mas também da família e principalmente da mãe que pode estar passando por stress sem perceber, prejudicando assim a produção de leite.
Outro ponto importante nisso tudo é: "a mãe quer continuar amamentando seu filho" . Se a resposta for sim, ela deve insistir para que a criança continue a mamar no peito, não deve desistir, pois, como disse o pediatra da minha amiga e outras fontes seguras, isto pode ser passageiro e durar por pouco tempo.
O que o pediatra disse que é importante eu colocar aqui, é que durante a greve, a mãe deve evitar oferecer leite em pó, ou até mesmo leite do peito na mamadeira, pois, uma vez que o bebê experimenta estas outras formas de mamar é bem capaz que ele não queira mais o peito. Como ele mesmo disse à minha amiga, a criança pode ficar até um mês sem leite que não irá prejudicar na saúde e nem no crescimento.
Fica a critério de cada mãe e de cada pediatra!
Se alguma mãe já passou por isso, deixe aqui comentários, para que possamos compartilhar esta fase com esta mamãe que está passando por isso!