Ser uma mãe coruja

Acho que posso dizer que sou uma mãe coruja. Amo meus filhos acima de tudo e faria qualquer coisa por eles, menos me atirar de uma ponte é lógico, afinal quem cuidaria deles depois não é?! Apesar de que às vezes tenho desejos obscuros de me jogar de uma.

O que?! Será que isso resolveria meu stress, minha ansiedade, meu cansaço? Acho que não...

Recaptulando, sou sim uma mãe coruja! Passo por stress todos os dias, ao ver que minha filha não come e que me desobedece muitas vezes. Passo por stress na hora que escuto o Arthur chorar sem motivo aparente.

Sinto muita ansiedade quando estão doentes e tenho que levá-los ao médico. Fiquei extremamente ansiosa a primeira vez que deixei a Giovanna dormindo fora de casa, ou no seu primeiro dia de aula! Fiquei ansiosa no primeiro dia de babá em casa.

Me sinto muito cansada, posso dizer que o sono e o cansaço já fazem parte da minha pessoa e não sei mais o que é viver sem olheiras profundas desde que a Giovanna nasceu!

Todos os dias abro mão de coisas que gostaria de estar fazendo, como ir para uma academia, tomar sol, fazer compras no shopping, tomar uma banho bem demorado, dormir até mais tarde, sair com marido e amigos e acreditem, sinto falta de trabalhar!

Tudo isto em virtude dos meus filhos. Penso sempre na saúde, felicidade e integridade da Gi e do Arthur em primeiro lugar. Depois vem minha vida...

Será que isto é ser mãe coruja? Ou será que ser coruja é sempre dizer que os seus filhos são os mais bonitos, os mais inteligentes e os mais educados?

Acredito que não existe definição exata para este termo, acredito que ser mãe coruja é AMAR incondicionalemente estes pequeninos!